sexta-feira, 30 de julho de 2010

Memórias de um bêbado.

Dei tempo, e ele me modificou.
O tempo tudo muda, TUDO. Sei que não sou o 1º a pensar nisto, mas Deus, talvez, não seja nada mais, nada menos, do que o Tempo. Viva Chronos, os gregos, e sua superioridade no ato de explicar as grandes coisas da vida através de histórias!

Mas o que importa, é que eu dei tempo. E nesta pausa, pensei em muita coisa, que me fez enxergar minha situação por ângulos inexploráveis. E descobri o que todo o mundo já sabia..

De perto ninguém é feio. De perto ninguém é bonito
De perto ninguém é nada, ou todo mundo é tudo. (WTF?)

Mas o tempo, na sua exemplar perfeição, modifica todos os cantos de seu real absolutismo.
E eu faço parte dele. Assim, desta forma, por isso, também sou modificado a me ver de uma proximidade maior. Talvez por dar tempo, mudei.
Por dar tempo, eu pude pensar; nas minhas atitudes, meus sentimentos, meus feitos, erros e acertos... Absorvi conselhos do meu próprio ser, sem me interessar sobre os conceitos dos outros, e desta forma, me tornar mais freudiano do que imaginava ser.

Depois de dar tempo, ao Tempo.
Voltei.
Abri os olhos.
E pude observar tudo com uma claridade inimaginável. Uma clareza inconfundível me invadiu, e aceitei uma porção de coisas que não aceitava antes, me entreguei a outras tantas. Porém, continuei a rejeitar certas coisas, numa amplitude muito menor, mas ainda as rejeito..

O Tempo me fez compreender melhor os “NÃOs” que engolia com negatividade, e agora os acolho com aspecto altivo e olhos radiantes.

Amém.

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