Como as bordas humildes dos cantos de um convite, sou apenas um detalhe.
Sei que coisas singelas não te agradam, ou pelo menos, não tanto quanto antes.
Antes de enrijecer tanto, rápida e intensamente.
Me pego assimilando o mundo real com a ilusão, e me pergunto; quando eu não percebi que a fantasia já não te atraía como antigamente? Em um passado não tão distante, onde tudo podia ser transformado
Depois, imaginando ódio, dando lugar a diversão.
Medo se transformando em compaixão.
Luz se transformando
Mas isso já não importa mais, porque hoje, eu sou apenas um detalhe.
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