Tava pensando outro dia, no que é viver apaixonado.
A paixão é algo tão banal, que todo mundo passa por ela, mas é um desses sentimentos indescritíveis.
Ás vezes a gente pensa que está apaixonado, mas na verdade não está. Ou a gente tenta se iludir, dizendo que não somos o tipo de pessoa que se apaixona fácil, que somos imunes a esse tipo de sentimento, quando na verdade, nem percebemos que estamos cegos e que morremos de paixão por alguém.
Hora nos apaixonamos pelos outros, hora por nós mesmos.
Mas a paixão talvez seja aquilo que faz o funcionamento do corpo se modificar, fazendo nosso organismo liberar adrenalina no momento do encontro. Com o passar do tempo, e maior quantidade de ‘esbarradas’, acabamos por liberar um neurotransmissor chamado de dopamina. A relação se estreita, e como uma droga, vicia. A consumação da paixão é a ocitocina, que após ser liberada causa uma dependência violenta no indivíduo.
Para não ser muito cientifico em explanações sobre paixão, um assunto que gera mais filosofia que ciência, queria chegar ao ponto em que o assunto é viver.
Viver apaixonado equivale a ser um drogado?
Talvez, mas depois a gente se cansa dessa vida de anormalidade, e não quer estar sob efeito de droga nenhuma.
E no final, percebo que existe um ciclo vicioso para a vida em questão de apaixonar-se.
Tudo vai se transformando até voltar aonde começou e assim por diante, todos os sentimentos, os amores, os contatos, tudo volta e desaparece.
Então, particularmente, há uma solução.
Viver apaixonado, em tempo integral, nem que seja por si próprio..
Assim pelo menos a vida é aproveitada e saboreada na maior intensidade possível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário