segunda-feira, 1 de março de 2010


Outro dia vi por aí o que chamam de coragem. Puta que o pariu se esse troço não é perigoso e admirável.


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Outro dia também vi, só que em outro lugar, em outra pessoa, o que chamam de mulher fatal. Uma espécie de Mata Hari do mundo moderno que também deveria ter nascido em preto e branco, espiã de pensamentos, de olhos pretos de pólvora, gênio de chocolate amargo, referências da malandragem e a intocabilidade das santas que não inspiram sentimentos dos mais castos.

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Incrível como um pedaçinho da madrugada pode fazer bem...
Sabe o fim do dia, quando tudo já aconteceu e as pessoas vão descansar?
Os mistérios de sábado à noite quase sempre se revelam. E chega o tempo. O tempo pro dia nascer feliz. Ou quase ..

Estéreo ligado baixo, o breu do quarto fechado e aquele famoso papo cabeça de irmandade, onde os pensamentos e as idéias tomam formas diferentes. Mas há controvérsias, quando os ideais tornam-se outras. Quase como que na Lei de Lavoisier..

Conversa vai e volta, quando finalmente para:
‘Ter o que se quer, ter o que precisa, querer e precisar não são tão distantes assim, certo?’

ERRADO!

Querer e precisar. Embora parecidos, tem um significado sentimental, mais que propriamente dito, diferentíssimo.
Quando se tem o que precisa, embora “mate a sede”, acaba não sendo tão satisfatório com o tempo.
Mas obtendo o que quer, é tudo diferente. Sei lá, esse lance de desejar e conseguir... Sabe? A gente acaba dando um valor inestimável, e por mais que também seja uma experiência, é mais realmente mais intensa.

Sem mais o que dizer..
Dia estranho.

Amém.

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